ROCHESTER, Minnesota — Para cerca de um terço das pessoas com epilepsia, a medicação não consegue controlar suas convulsões. Dependendo de onde essas convulsões se originam no cérebro, a terapia a laser pode ser uma opção para adultos e crianças.
Trata-se de um tratamento para crises epiléticas que utiliza laser no cérebro.
“Ela é conhecida como terapia térmica intersticial a laser (LITT)” explica o Dr. Jamie Van Gompel, neurocirurgião na Mayo Clinic em Rochester.
Através de um pequeno orifício no crânio, um cateter com um laser do tamanho de um lápis é guiado por ressonância magnética até a área do cérebro onde as convulsões se originam.
“É possível tratar uma lesão aquecendo-a. Se você a aquecer o suficiente, as proteínas que estão em uma certa configuração se desdobrarão”, explica o Dr. Van Gompel.
Trata-se de um procedimento minimamente invasivo que possui um tempo de recuperação mais curto e com um menor risco de complicações e efeitos colaterais, como dores de cabeça, por exemplo. No entanto, a desvantagem é que esse procedimento pode ser um pouco menos eficaz na redução de convulsões em comparação à cirurgia tradicional de cérebro aberta.
“Se você possui epilepsia temporal e começamos com o tratamento a laser, caso isso não funcione, é possível realizar um procedimento aberto, se necessário”, diz o Dr. Van Gompel. “A ablação a laser é um bom segmento nas terapias para epilepsia porque ela expande as opções cirúrgicas que temos neste momento, onde há pouquíssimos pacientes que eu não consigo mais tratar com algo que possa ajudá-los.”
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